@misc{Odreski_Ramina_Larissa_Liz_O_2015, author={Odreski Ramina, Larissa Liz}, copyright={Copyright by Larissa Liz Odreski Ramina}, address={Wrocław}, howpublished={online}, year={2015}, publisher={E-Wydawnictwo. Prawnicza i Ekonomiczna Biblioteka Cyfrowa. Wydział Prawa, Administracji i Ekonomii Uniwersytetu Wrocławskiego}, language={por}, abstract={Desde sua independência, a América Latina viveu sob a tutela anglo-saxônica: primeiro, da Grã Bretanha, até o fim do século XIX, e depois, dos Estados Unidos, até o início do século XXI. Como resultado, os estados latino-americanos nunca ocuparam posição importante nas grandes disputas geopolíticas do sistema mundial. No início do século XXI, entretanto, a situação política da região mudou, com a vitória - em quase todos os países da América do Sul – de partidos e coalizões políticas progressistas, que mudaram seu rumo político-ideológico, durante a primeira década do século. Por conseguinte, está mudança impactou no rumo da política externa, resultando na crítica ao intervencionismo norte-americano no continente e no apoio à integração político-econômica do Cone Sul, pela via do Mercosul, e também da América do Sul. O Mercosul, bem como a maioria dos projetos integracionistas, inspira-se na experiência européia, considerada como modelo a ser seguido. Atualmente, todavia, a Europa deixou de ser protagonista da integração bem sucedida, para amargar os efeitos de suas escolhas equivocadas, que certamente não devem ser horizontes a serem almejados pelo Mercosul. O objetivo deve estar no fortalecimento da verdadeira integração da região pela via do bloco, somado à edificação de uma integração sul-americana bem estruturada, como meta para preparar a região aos desafios que o século XXI reserva ao subcontinente. O Mercosul está marcado pelo modelo neoliberal dos anos noventa, baseado na idéia da necessidade de integrar para competir no mercado global. A integração atual ainda se dá em base econômica e comercial. Não se trata, portanto, de projeto de região, mas ao contrário, de projeto de mercado. A mudança dessa percepção deverá iniciar-se pela construção de um projeto de região que se sustente também em pilares políticos e culturais, para além dos mercantis, e ancorado na idéia de uma identidade regional. Logo, faz-se imprescindível refletir sobre um projeto verdadeiramente regional,  sobre estratégias e políticas regionais, e não mais estritamente nacionais. Exemplos de temas importantes estão nos direitos humanos, na migração, na integração energética, entre outros. Não obstante essa preocupação em ampliar os rumos do Mercosul, tem-se hoje que o projeto alcançou resultados ambiciosos no plano econômico, estratégico e estrutural. Entretanto, apesar de todos os êxitos da integração do Cone Sul, a integração no nível sul-americano está diante de enormes desafios, que se baseiam principalmente na divisão geopolítica entre os Estados vinculados à evolução da economia e à estratégia econômica dos EUA e os que compõem com a Alba e o Mercosul.}, title={O mercosul como projeto de integração regional: resultados, perspectivas e desafios}, keywords={União Europeia, integração regional, Mercosul}, }